Às
vezes é tão real o que a gente sente por uma pessoa, que a gente perde o limite
da imaginação, e começamos a fantasiar coisas, momentos que nunca iriam
acontecer, chegamos acreditar até que aquela pessoa sente o mesmo pela gente.
Chegamos
a ser idiotas, por que sonhamos com situações que alguém de fora acharia
ridículas, mas e daí? O que se passa pela nossa cabeça não é preciso termos que
dividir com todos e nem aceitem que alguém te ache uma pessoa boba, você pode até
ter a certeza que é, mas nunca deixe outro ter essa certeza, não é bom deixar
transparecer tudo, é algo que vivemos em todas as épocas, mas na adolescência é
tudo ou nada, é tudo muito intenso.
Porém,
o nosso coração chega a nos passarmos por tolos e cegos demais para enxergamos
que tudo aquilo não passava de um sonho bom, mas não verdadeiro. E quando percebemos já é tarde demais, e
quando tombamos com a realidade que nos magoa, não porque é dura demais, mas
porque quando a gente gosta de alguém a gente não se preocupa que não é real ou
fantasia, só sonhamos, criamos histórias em nossas mentes, choramos ou sorrimos
a partir delas e nesse instante que doí, aparece a triste realidade de ser
apenas um sonho e nada mais.
Mas
não abaixe a cabeça, é pior, encarar é mais difícil, mas invés de ficarmos
flutuando em algo inexistente é mais garantia acordar logo, antes que você crie
um daqueles amores incontroláveis que mal pode ver a pessoa e já quer estar
perto, nunca se humilhe, não vale a pena... Afinal, era apenas um sonho!
Dever de Sonhar
ResponderExcluir“Eu tenho uma espécie de dever, dever de sonhar, de sonhar sempre,
pois sendo mais do que um espetáculo de mim mesmo,
eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso.
E, assim, me construo a ouro e sedas, em salas
supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis”.
Fernando Pessoa